quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Estou levantando uma grande discussão sobre o ensino da letra cursiva durante o processo inicial da alfabetização. Quem quiser dar aqui a sua opinião o espaço é nosso. Mas quero colocar algumas reflexões antes:

Para que ensinamos na escola a letra cursiva?
O que está em jogo nesse processo de aprender uma letra que só temos contato praticamente com ela na escola?
Um dos objetivos de ensinar a ler e escrever é inserir a criança no mundo letrado, isto é ela ter acesso, saber ler e compreender bem como, comunicar-se como os vários portadores de textos. Onde encontramos esses portadores em letra cursiva?
Por fim, as crianças tem que aprender a letra do professor, mas nós não temos que aprender a letra melhor para o aluno?
Quais letras a escola deveria ensinar?
A letra cursiva dá agilidade ao aluno para "COPIAR DO QUADRO" e 'TERMINAR AS ATIVIDADES', o ritmo do aluno que deve ser respeitado onde ele está?










quinta-feira, 17 de julho de 2014

Tempo

Fernando Pessoa
Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.


quarta-feira, 28 de maio de 2014

Professor organiza atividade em sala de aula e se surpreende com a lista de palavras com teores racista que os alunos conheciam. Uma excelente estratégia para que os alunos reflitam a respeito do tema.

http://www.geledes.org.br/para-projeto-contra-preconceito-professor-lista-360-termos-racistas/
Eu tenho uma grande certeza em mim nenhuma criança nasce má, ela se torna má. Esse filme retrata um depoimento chocante de uma menina abusada pelo pai.

http://www.osvideoslegais.com/a-ira-de-um-anjo-entrevista-com-uma-crianca-psicopata/

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Atualmente, a discussão sobre gênero deve contemplar espaços importantes em sala de aula. Assim, o artigo mostra tópicos que podem ser discutidos em sala dando norte para que o professor consiga incluir os assuntos que devem conduzir melhor essas discussões.

http://www.revistaforum.com.br/blog/2014/04/6-formas-de-discutir-genero-na-sala-de-aula/

domingo, 25 de maio de 2014


Dicas para ser um bom professor: 


Universia Brasil – site do Simpro DF
A melhor maneira de investir no crescimento dos alunos é fornecendo feedbacks constantes e eficazes

1 – Igualdade

Bons professores não deixam que o desempenho de seus alunos influencie na maneira com que eles os tratam. No máximo, o educador deve dar mais atenção para aqueles que estão tendo dificuldade em sua matéria.

2 – Inovação

Procurar sempre inovar e seguir as tendências da educação é o papel dos bons professores. Além disso, é necessário que o profissional saiba sempre se adaptar e renovar suas técnicas de acordo com cada sala.

3 – Ensinamentos

Professores não precisam necessariamente sempre ensinar somente o conteúdo do que ele leciona. Educadores que se destacam da maioria também ensinam os seus alunos a respeitar o próximo, trabalhar em equipe e serem criativos.

4 – Curiosidade

Deixar os alunos curiosos e com vontade de aprender mais é um dos méritos dos professores excepcionais. Eles não devem buscar somente por bons resultados nas avaliações e achar que o seu trabalho está bem feito. Faça com que os estudantes realmente se interessem pelo o que você diz e, dessa forma, você poderá formar bons alunos.

5 – Cuidado

Bons professores se preocupam com a vida pessoal de seus alunos. Principalmente com estudantes mais novos, o educador deve saber que problemas pessoais influenciam diretamente no desempenho estudantil.

6 – Feedback

A melhor maneira de investir no crescimento dos alunos é fornecendo feedbacks constantes e eficazes. Diga para cada um dos jovens onde eles precisam estar mais e quais são os seus pontos fortes.

7 – Colaboração

Incentivar o espírito colaborativo e trabalho em equipe é uma das características dos ótimos professores. Eles devem dar espaço para que seus alunos trabalhem e produzam um bom conteúdo juntos.



O seu método de ensino nem sempre funcionará para todos os seus alunos


1 – Torne o conhecimento válido

Por mais que você ache que o conteúdo que você dá é essencial para a formação do aluno, nem sempre ele irá achar a mesma coisa. Portanto, faça com que ele veja a importância desse conteúdo no dia a dia dele. Nem sempre você conseguirá fazer isso, mas não ensine apenas para passar o conteúdo.


2 – Conheça os seus alunos

O seu método de ensino nem sempre funcionará para todos os seus alunos. É importante que você tente conhecê-los e entenda como cada um deles absorve o conhecimento. Não são todas as pessoas que conseguem digerir o que aprendem escrevendo – alguns precisam somente escutar. Não imponha nenhum tipo de método, pois, assim, eles se sentirão livres para assistir a aula da forma que acreditar ser melhor.


3 – Traga exemplos reais

Se você deseja que os seus alunos entendam de maneira fácil o conteúdo lecionado é importante que você dê exemplos reais para eles. Se você ensina química, por exemplo, leve-os para o laboratório para que eles vejam na prática o que você está dizendo. O contato próximo com a realidade é uma ótima forma de ensinar e digerir qualquer conteúdo.


4 – Não aja como um ditador

É importante que seus alunos sintam que estão em um local confortável para dizer o que pensam e, ao mesmo tempo, respeitem você. Agir com “mão de ferro” não será benéfico para você, nem para eles. Portanto, construa uma imagem respeitosa, mas não seja opressor.


5 – Aprender com os erros

Ensine e incentive os seus alunos a aprenderem com os erros. Se um deles tirou uma nota baixe, dê abertura para que ele tire as dúvidas e saiba onde está errando. Querendo ou não, errar é uma das formas mais eficazes de aprender.

6 – Entenda as limitações

Nem todos os seus estudantes serão extrovertidos e terão facilidade para interagir com os outros alunos. Nem sempre trabalho em grupo funcionará para todas as pessoas. Por isso, saiba quais são os seus alunos introvertidos e forneça uma atenção maior a eles.

7 – Compartilhe o seu plano de aulas

Todos os professores, no início das aulas, devem fazer um plano de aulas até o fim do ano letivo. Por mais que não seja sua obrigação compartilhar isso com os alunos, deixá-los a par dos assuntos que serão abordados ao longo dos meses é importante. Assim, ele saberão quais são os seus objetivos e trabalharão juntamente com você.


8 – Aborde diferentes pontos de vista

Por mais que você acredite em certo ponto de vista, é importante que você passe outras maneiras de abordar um assunto para os seus alunos. Principalmente para professores na área de humanas, falar sobre as diversas maneiras de analisar uma situação é a chave para desenvolver jovens com pensamento crítico. 


9 – Forneça material relevantes

Mesmo que você conheça dezenas de livros interessantes para os seus alunos, é essencial que você filtre o que realmente é importante para eles. Não peça muitos materiais diferentes para estudar porque essa é a forma mais eficaz de fazer com que eles percam o interesse em sua aula.

10 – Utilize recursos tecnológicos

Aproveite os benefícios que a tecnologia pode trazer para as suas aulas e utilize-os para melhorar o ensino.Recursos visuais como vídeos e imagens podem enriquecer o conteúdo lecionado, além de ajudar os alunos que possuem memória visual. Veja, também, sites que oferecem lições e exercícios gratuitos e compartilhe com os estudantes.

11 – Desperte a curiosidade

Faça com que os seus alunos sintam curiosidade sobre o assunto que você está ensinando. Faça perguntas e traga informações curiosas para que, assim, eles tenham vontade de aprender mais e até conhecer o assunto mais a fundo.

12 – Dê feedbacks construtivos

Se o seu aluno está sentindo dificuldade para compreender um assunto, dê um feedback construtivo. Diga exatamente em que aspectos ele precisa melhorar e invista em um bom relacionamento entre professor e estudante.


13 – Compartilhe dicas e macetes

Por mais que nem sempre os macetes farão com que eles aprendam o conteúdo, é por meio dessas dicas que eles poderão obter resultados melhores. Não deixe de passar a lição completa, porém, se existe um caminho mais fácil, compartilhe com os seus alunos.


14 – Crie hábitos

Desenvolver hábitos duradouros para os seus alunos é o segredo para que eles tenham bons resultados em provas e trabalhos. Quer que eles sejam mais rápidos na hora de realizar testes? Dê exercícios em sala de aula e faça um controle do tempo. Fazer esse tipo de atividade várias vezes, durante alguns meses, irá incorporar o hábito de serem mais velozes em seu cotidiano.

15 – Dê espaço

Criar um espaço para que osestudantes se sintam a vontade pode ajudá-los a ter um melhor desempenho em provas e consigam absorver mais facilmente o conhecimento. Portanto, caso possível, dê algumas aulas fora da sala e não tenha medo de reorganizar as carteiras. Quanto mais espaço livre, melhor.






sexta-feira, 23 de maio de 2014

http://www.braian.com.br/tecnica-matematica-resolver-multiplicacoes-sem-fazer-calculos/
Super interessante fazer multiplicação de forma simples e rápida com qualquer número

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Você sabe elaborar um plano de aula?
Quando uma professora pergunta para mim o que achei do caderno do seu plano de aula eu sempre pergunto "Se eu for lhe substituir em sala tendo o seu planejamento em mãos, eu conseguiria dar continuidade a sua rotina de trabalho da sua sala aula"?


Utilizarei como referência o livro - O Planejamento de Aulas bem Sucedidas - BUTT, Graham..

Definição: "Um plano de aula é um documento e trabalho conciso que delineia o ensino e a aprendizagem a ser conduzido em uma aula específica". É um instrumento prático que deve ser usado na aula com auxílio para recordar o que se deve fazer, e pode seguir (...)

"A chave para um bom ensino, para uma gestão de classe com propósito e o sucesso de um progresso educacional sustentado, está no planeamento eficaz"  BUTT, Graham. 


Entende-se que a aprendizagem não acontece por acaso. Para uma " boa aula"  é importante que essa aula tenha sido planejada. Para tanto, é necessário que esse planejamento tenham fatores a serem considerados como:as capacidades dos alunos que você irá ensinar;
  • aquilo que você acha que os alunos deveriam aprender;
  • as maneiras pelas quais, a seu ver, aprenderão melhor;
  • que sequência de ensino os alunos estão seguindo?
  • O que foi ensinado e aprendido na(s) aula(s) anterior(es)?
  • O que você quer que os alunos aprendam na aula que você está planejando (e em aulas futuras)?
  • De quais recursos você vai precisar?
  • Que atividades os alunos vão realizar?
Agora, outras questões,  para depois que as aulas planejadas foram dadas:
  • De que maneira você saberá o que os alunos aprenderam(avaliação)?
  • De que modo você saberá o quanto a aula foi eficaz da sua perspectiva como professor e da perspectiva dos alunos aprendizes(avaliação)?
  • O que você terá de fazer em aulas futuras para garantir que a aprendizagem esteja efetivamente acontecendo?
Os quatros componentes importantes da aula e do seu planejamento:
  1. O propósito da aula (objetivos e expectativas de resultados de aprendizagem).
  2. A substância da aula (conhecimento da matéria, compreensão e habilidades).
  3. Os métodos da aula (estratégias empregadas para garantir a aprendizagem).
  4. A avaliação da aula (da aprendizagem dos alunos e da prática do professor).
Algumas sugestões de formato de planos de aula - Modelo 1

Dia/Período ____________________________ ano ____________ turma _________
Objetivo da aula: 
Objetivos de aprendizagem: 
Unidade didática: 
Recursos: 
Método/procedimentos(duração)
Tarefa de casa:
Avaliação: 


Modelo II

Dia/Período ____________________________ ano ____________ turma _________
Objetivo da aula: 
Objetivos de aprendizagem: 
Unidade didática:
Recursos: 
Método/procedimentos(duração):
Atividades do professor:
Atividades dos alunos: 
Tarefa de casa:
Avaliação: 
Modelo III 

Dia/Período ____________________________ ano ____________ turma _________
Objetivo da aula: (1) Conceitos: ________________________________________________________
                           (2) Procedimentos: _____________________________________________________
                           (3) Atitudes: __________________________________________________________

Objetivos de aprendizagem: 
Unidade didática:
Recursos: 
Método/procedimentos(duração):
Atividades do professor: 
Atividades dos alunos:
Tarefa de casa:
Avaliação: 


terça-feira, 20 de maio de 2014

Temos falas recorrentes em sala de aula com alguns alunos que demonstram desinteresse, que não mobiliza nenhuma ação para aprender e muitas vezes afirmamos "Nossa! Ele é muito preguiçoso". Mas será que é mesmo preguiça? Em minha próxima postagem vou estar trazendo reflexões a respeito dessa temática.


      Mel Levine autora do livro Será que é Preguiça? Estimule a autoconfiança do seu filho, por muito tempo foi meu livro não de cabeceira mas, sim da mesa do trabalho. Toda as vezes que eu escutava um professor ou um pai ou mãe repetindo "é preguiça dele", eu logo pegava esse livro e mostrava e questionava "Será que é preguiça mesmo?
      De acordo com essa autora, a preguiça não é inata, isto é não nascemos com ela, na verdade é inata em nós o impulso para produzir algo. As  nossas maiores conquistas são experimentadas e demonstradas a partir do que conseguimos fazer com o nosso cognitivo e com as mãos. Desde a infância à fase adulta, temos um grande desejo de mostrar o que somos capazes de fazer. Conquista e aprovação, aceitação e respeito dos outros e de nós mesmos são grandes ganhos de energia positiva e que nos alimentam e nos sentimos orgulhosos com isso. Ter orgulho de nós mesmos, ajuda nos sentirmos com autoestima elevada e com isso o sucesso fica evidente . Nos criticamos o tempo todo e quando deixamos de produzir ou de buscar essa autorrealização, não somos preguiçosos, só sofremos de insuficiência de rendimento.
       Muitos alunos lutam com problema do seu aprendizado, manisfestam problemas com a leitura e a  e escrita com o raciocínio lógico matemático. Seus problemas serão negligenciados sempre que a nossa  justificativa se resume em afirmar que o aluno é preguiçoso. Quando chamamos um aluno de preguiçoso, condenamos um ser humano, pois todos desejam ser produtivos e ter sucesso. 

Tudo faz parte de uma busca natural tanto do reconhecimento como de satisfação pessoal. Portanto, quando o rendimento de alguém é muito baixo, não devemos acusar nem culpar essa pessoa. Ao contrário, devemos nos perguntar o que pode estar atrapalhando seu rendimento, obstruindo seu tendência inata a realizar as coisas. LEVINE, Mel

Sugestão para Sequência  didática para alfabetização
www.educacao.es.gov.br/download/seqdidaticas_EF_Alfa.pdf

Começando hoje!!!

Irei começar hoje um blog para nos ajudar a um maior contato virtual e que todos nós possamos comentar e acessar links interessantes e ampliar o nosso conhecimento a cerca das temáticas vivenciadas e trabalhadas no nosso dia a dia e nas coordenações.
Beijocas da MC